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Aventuras e desventuras de um português em terras da bretanha
Uma coisa se tem vindo a acentuar em Inglaterra nos últimos tempos e é o abrandar do mercado de trabalho para farmacêuticos por terras Britânicas. Para isso têm contribuído vários factores como seja a diminuição de vagas com o arrastar da crise e a necessidade de esticar ao máximos os recursos existentes (sector público e privado) quer pelo aumento continuo de recém licenciados ingleses (ou em Universidades Inglesas).
Assim o número de vagas anunciadas tanto a nível de farmácia comunitária como a nível de hospitalar tem vindo a decrescer drasticamente. No entanto nunca estagnando, existindo sempre farmacêuticos a sair para outros empregos dentro mesmo grupo de farmácias, para grupos concorrentes, uns que se mudam para outras zonas do país, alguns emigrantes que regressam ao país de origem, há também aqueles que passam a part time ou abandonam posições permanentes para se dedicarem a fazer apenas locum (nomeadamente mães recentes que pretendem apenas trabalhar ocasionalmente quando têm quem tome conta dos filhos).
Por outro lado começa-se também a ver o surgimento de outras funções para farmacêuticos a nível de serviços clínicos, nomeadamente em revisão terapêutica e implementação de guidelines, trabalhando para clinicas médicas ou para empresas que fazem o outsourcing desses serviços.
Um coisa é certa é que está cada vez mais difícil a farmacêuticos sem experiência em Inglaterra a entrar no mercado de trabalho pois concorrendo com farmacêuticos formados por cá ou com anos de experiência em Inglaterra partem sempre em desvantagem e a não ser que ofereçam algum tipo de mais valia dificilmente serão sequer chamados para entrevistas.
Mas apesar de pouco movimentado continua a existir algum movimento de farmacêuticos neste mercado de trabalho com cada vez menos opções.
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